sexta-feira, 6 de março de 2015


A mulher, coração da família


D. Fernando Arêas Rifan
(Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney)

No próximo domingo, dia 8, será o Dia Internacional da Mulher, razão de falarmos da dignidade especial daquela que é o coração da família. A sua dignidade deve ser destacada, pois a crise actual da família atinge especialmente a mulher. «Na nossa época, o matrimónio e a família estão em crise. Vivemos numa cultura do provisório, na qual cada vez mais pessoas renunciam ao matrimónio como compromisso público. Esta revolução nos costumes e na moral agitou com frequência a «bandeira da liberdade», mas na realidade trouxe devastação espiritual e material a numerosos seres humanos, de maneira especial aos mais vulneráveis. É cada vez mais evidente que o declínio da cultura do matrimónio está associado a um aumento da pobreza e a uma série de numerosos outros problemas sociais que atingem em medida desproporcional as mulheres, as crianças e os idosos. E são sempre eles quem mais sofre nesta crise» (Papa Francisco, Discurso aos participantes no encontro internacional sobre a complementaridade entre homem e a mulher, 17/11/2014).

Foi o cristianismo que salvou a dignidade da mulher! A história, nos testemunhos de Juvenal e Ovídio, conta-nos que a moral sexual e a fidelidade conjugal, antes do cristianismo, estavam em extrema degradação. Constatamos isso, vendo actualmente a situação da mulher nos povos que não têm o cristianismo. No começo do século II, Tácito afirmava que uma mulher casta era um fenómeno raro. Galeno, o médico grego do século II, ficava impressionado com a rectidão do comportamento sexual dos cristãos. Os próprios historiadores são obrigados a confessar que foram os cristãos que restauraram a dignidade do matrimónio.

O cristianismo estendeu o conceito de adultério também à infidelidade do marido, pois no mundo antigo ele só se limitava à infidelidade da esposa. O cristianismo santificou o matrimónio, elevando-o à ordem de sacramento, proibindo o divórcio, que prejudica, sobretudo, a mulher. O cristianismo, ao contrário da mentalidade machista, iguala o pecado do homem e da mulher: o sexto e o nono mandamentos valem igualmente para os dois.

As mulheres encontraram na Igreja, conforme a sua própria condição, o seu lugar digno: foi-lhes permitido formar comunidades religiosas dotadas de governo próprio, dirigir as suas próprias escolas, conventos, colégios, hospitais e orfanatos, coisa impensável no mundo antigo (cf. Thomas E. Woods Jr, «Como a Igreja católica construiu a civilização Ocidental»). O homem e a mulher são seres humanos, em grau igual, ambos criados à imagem de Deus. Mas, «a igualdade de dignidade não significa ser idêntico aos homens. Isso só empobrece as mulheres e toda a sociedade, deformando ou perdendo a riqueza única e valores próprios da feminilidade. Na visão da Igreja, o homem e a mulher foram chamados pelo Criador para viver em profunda comunhão entre si, conhecendo-se mutuamente, para dar a si mesmos e agir em conjunto, tendendo para o bem comum com as características complementares do que é feminino e masculino» (S. João Paulo II, Mensagem sobre a mulher, 26/5/1995).





segunda-feira, 2 de março de 2015


Entrega do IRS dos rendimentos de 2014


  • Trabalhadores que auferem rendimentos exclusivamente por conta de outrem ou pensões:
  • Entrega em Papel:            Março de 2015
  • Entrega pela Internet:      Abril de 2015
  • Trabalhadores independentes e restantes casos não previstos na situação anterior (rendimentos dos anexos B, C, D, I, G, G1 e L só por via eletrónica):
  • Entrega em Papel:            Abril de 2015
  • Entrega pela Internet:      Maio de 2015